Com a confirmação de casos da gripe aviária em aves silvestres na Argentina e no Uruguai, o governo brasileiro aumentou o status de vigilância para a doença. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa que, no período de migração, que termina apenas em março, de aves silvestres como maçaricos, gaivotas, cisnes, patos, gansos, marrecos e jaçanãs no território brasileiro, aumenta o risco de disseminação da doença as aves domésticas ou comerciais.
Sendo assim, os criadores devem evitar o contato da criação doméstica com animais silvestres e observar alguns detalhes. Entre eles o aparecimento de aves mortas repentinamente, além de aves com andar cambaleante, torcicolo, dificuldade para respirar e diarréia. Em caso de suspeita, o criador deve comunicar o órgão de defesa agropecuária ou pela internet na plataforma e-Sisbravet.
A entidade reforça, ainda, que o cuidado não deve estar restrito ao meio rural ou pequenas criações no ambiente urbano, mas também em mercados e feiras livres onde comercializam aves vivas, já que propiciam um ambiente que facilita o contato entre animais de diferentes espécies e o homem.
Sobre a gripe aviária
A gripe aviária é uma doença provocada por vírus que apresentam diferentes subtipos (H5N1, H5N2, H5N3, H5N6, H5N8, etc) também conhecida como Influenza Aviária e que podem causar sérios prejuízos aos produtores rurais. A criação de aves no Brasil é uma referência mundial sendo o segundo maior produtor e maior exportador de carne de frango.
Da Agência CNM de Notícias com informações do Ministério da Agricultura